Uma história de amor

Seguindo conselho de uma amiga, resolvi começar este blog falando sobre a minha história de amor com meu gatinho, por enquanto namorados, mas já com responsabilidades e pensamentos de casados.

Primeiro vou contar como nos conhecemos... No segundo ano do meu segundo grau, entraram alguns alunos novos na minha turma, dentre eles o meu atual namorado. Nosso primeiro contato foi uma pergunta que eu fiz a ele: "Você vai ao aniversário da Roberta??" (uma amiga minha de sala); ele me respondeu com um sonoro e grande: "NÃO!!!". Esta foram as primeiras palavras que trocamos, impressionante... era para não rolar nada mesmo. Depois de alguns dias na mesma sala de aula, ele começou a despertar um certo interesse por mim, mas eu nem tava muito aí, porque ele já tinha sido ignorante desde o primeiro contato, rs. Mas tinha alguma coisa que chamava minha atenção e eu não sabia o que era.

Após um certo tempo viramos amigos... descobri que ele era uma ótima pessoa e o interesse por mim parte também começou, mas eu tinha namorado na época. Mesmo assim acabou rolando um sentimento bem forte, mas devido a minha indecisão não durou mais do que uns 4 meses, uma pena, pois realmente nos dávamos super bem como casal, mas acabou, terminamos o final do segundo grau brigados e não nos falávamos, apenas o essencial (bom dia, boa tarde e coisas do gênero).

Depois de 3 anos sem nos falarmos, decidi ligar para ele porque eu queria o telefone de uma amiga em comum, por acaso a Roberta. Liguei, nos falamos e parecia que o tempo tinha amenizado os problemas, mas ainda não foi desta vez que voltamos a, pelo menos, ser amigos. Após mais uns 2 anos começava a febre de orkut e por acaso ele me encontrou, pediu meu msn e voltamos a ser amigos de verdade, deixamos todos os problemas e brigas pro passado e voltamos a ser o que éramos antes do rolo que tivemos no segundo grau. Convidei ele para a minha fomatura da faculdade, que iria ser na minha casa e ele foi, com a namorada. Chamei mesmo por amizade, nem tinha segundas inteções não, verdade. Nos falamos, ele me parabenizou e marcamos de qualquer dia nos encontrarmos em uma boate para "zoar". Um mês depois nos encontramos na Hard Rock e acabou rolando uns beijos, mas sem maiores intenções, ambos estavam, como dizem os cariocas "na pista pra negócio" (embora ele ainda estivesse namorando, mas pelo visto não estava mais dando muito certo). Meses depois foi a comemoração do meu aniversário e chamei ele novamente, desta vez ele não levou a namorada e dentre coisas engraçadas que aconteceram neste dia, acabou pintando um "clima" entre nós, uma clima mais de carinho mesmo, não de pegação; mas não aconteceu nada, mas uma coisa é certa: ele também sentiu o clima, tanto que chegou lá em casa umas 15 horas e só foi embora as 23, depois que a festa já tinha terminado a muito tempo, rs. Dois dias após meu aniversário marquei de nos encontrarmos e foi aí que tudo veio a tona e desde este dia estamos juntos, já faz 1 ano e quase 5 meses, estamos muito felizes e não poderia ser melhor, pensando em casamento, em comprar nosso apartamento e tudo mais que temos direito, melhor acho que não daria pra ser.

O mais engraçado é que mesmo depois de uns 8 anos "sem contato" um relacionamento pode renascer de onde se menos espera. Destino? Não sei, ele diz que sim, mas eu acho que as quando as coisas têm que acontecer, elas acontecem não importa quanto tempo leve. Deus me abençoou com um namorado "tudo de bom", mesmo depois que eu tive a certeza de que não conseguiria um amor tão lindo.

Essa é a minha história de amor... a vida é realmente uma caixinha de surpresas!!!!!

Vou finalizar com um poeminha que achei em um blog:

A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A justiça sem amor, faz-te implacável.
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.
O êxito sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avarento.
A docilidade sem amor, faz-te servil.
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor, faz-te escravo.
A simplicidade sem amor, deprecia-te.
A lei sem amor, escraviza-te.
A política sem amor, deixa-te egoísta.
A vida sem AMOR... não tem sentido!